No ano de 212 a.C., após um cerco de dois anos à cidade de Siracusa, na Magna Grécia, atual Sicília, esta foi capturada pelas legiões romanas. Quando a casa de Arquimedes – que com seus engenhos ópticos e mecânicos retardou ao máximo a queda da cidade – foi invadida pelos romanos, ele estava no quintal desenhando na areia suas figuras e estudos geométricos, quando um dos soldados pisou sobre os mesmos. Noli tangere circulos meos (não toque em meus desenhos), exclamou Arquimedes em seu precário latim, sendo imediatamente morto por uma lança, que destruiu fisicamente este velho filósofo e matemático. Mas não conseguiu eliminar o seu acervo intelectual, que, atravessando os séculos, chegou até nós.







Neste blog republicaremos também artigos da minha coluna semanal BRASILIANA, do jornal MONTBLÄAT editado por FRITZ UTZERI.




quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

O Culto da Violência




          Leio em uma página obscura da imprensa que a cantora Ivete Sangalo e um tal de Wesley Safadão (sic): “já incluíram a música Paredão Metralhadora, da Banda Vingadora em seus set lists de shows carnavalescos”.  O refrão da música é o culto puro da violência e diz “pega a metralhadora e, traaá, traaá, traaá!”


          Enquanto isto, fico lembrando que por ocasião do lançamento do filme Sin City: A Dama Fatal, a censura nos Estados Unidos vetou o pôster do filme, pois apresentava os seios da atriz Eva Green de modo muito explícito, podendo-se até observar a curva de caimento da “anatomia” através das transparências de sua roupa (ou pouca roupa).  Entretanto, nada a opor ao fato da heroína estar portando uma mortífera arma.  É aquela máxima; “Violência Permitida, Beleza Escondida.”

          Com tanta apologia à violência, por aqui crianças índias de dois anos de idade são degoladas enquanto amamentam, e por lá, tantos são mortos, paradoxalmente, em Escolas!






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