No ano de 212 a.C., após um cerco de dois anos à cidade de Siracusa, na Magna Grécia, atual Sicília, esta foi capturada pelas legiões romanas. Quando a casa de Arquimedes – que com seus engenhos ópticos e mecânicos retardou ao máximo a queda da cidade – foi invadida pelos romanos, ele estava no quintal desenhando na areia suas figuras e estudos geométricos, quando um dos soldados pisou sobre os mesmos. Noli tangere circulos meos (não toque em meus desenhos), exclamou Arquimedes em seu precário latim, sendo imediatamente morto por uma lança, que destruiu fisicamente este velho filósofo e matemático. Mas não conseguiu eliminar o seu acervo intelectual, que, atravessando os séculos, chegou até nós.







Neste blog republicaremos também artigos da minha coluna semanal BRASILIANA, do jornal MONTBLÄAT editado por FRITZ UTZERI.




domingo, 30 de junho de 2013

Não Seria O Peleguismo Uma Forma De Corrupção?


...afinal são verbas públicas desviadas para comprar apoios políticos, criando falsas realidades para enganar a população em um governo onde a ignorância e alienação política são bens supremos.

 
Abaixo algumas frases para pensar:
 
- “O lumpen-proletariado, é o produto passivo da putrefação das camadas mais baixas da velha sociedade, podendo às vezes ser arrastado ao movimento por uma revolução proletariada; todavia suas condições de vida o predispõem mais a vender-se à reação.”
 Manifesto do Partido Comunista, Karl Marx e Friedrich Engels.  Editorial Vitória, Rio de Janeiro, Estado da Guanabara.  Brasil, 1963. 

 
          “Esta Revolución... Não se engane... É uma luta dos pobres contra os ricos.  Eu era muito pobre antes da Revolución e agora sou muito rico.  O vilarejo pertence ao general Urbina: as pessoas, as casas, os animais e as almas imortais... Ele, e somente ele, é quem aplica a justiça, de cima para baixo.”
                                      De México Insurgente, John Reed. 
 

 
 
“Essa menina já está parecendo uma intelectual. Quanto mais souber, mais infeliz será.”

Do conto O Espartilho, de Lygia Fagundes Telles, onde a patroa passa a trancar uma estante onde ficavam os dicionários e livros – preocupada com a mania da empregada de consultar o pai-dos-burros.

 
 
 

 

 

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Dilma e Agentes Provocadores


Ontem, 17 de junho, o Jornal Nacional, da TV Globo, noticiou que após investigação criminal tinham sido identificados os autores materiais e intelectuais da queima de pneus nas ruas de Brasília: eram altos funcionários da Presidência da República, que ocupavam cargos de assessoria – daqueles criados para os filhos do poder. A televisão entrevistou o governador de Brasília – que divulgou o resultado da investigação –, bem como Gilberto Carvalho, que prontamente defendeu seus funcionários.  Mas a notícia sumiu, sendo censurada ou abafada.  Hoje, 19 de junho, na coluna Panorama Político do jornal O Globo, saiu pequena nota que, entre outras “revelações” dizia: “A presidente deu uma dura em Agnelo Queiroz, governador do DF, na noite de segunda-feira, porque não gostou de a Secretaria de Segurança ter divulgado uma lista de funcionários do Planalto que estariam envolvidos nos protestos. 

Estes fatos deveriam ser investigados pelo Ministério Público, pois levantam a suspeição da volta dos velhos “agentes provocadores” do tempo da ditadura.  Ainda mais depois do episódio da ministra Maria do Rosário fazendo acusações levianas a oponentes políticos no caso da incompetência da Caixa Econômica e a Bolsa Família. 

Exploradores e Farsantes


Esta é a triste realidade brasileira de cinismo e corrupção!
 
Ler o conto-verdade “Temposde Eleições” a ser publicado em breve no livro “Os Meus Papéis”.