No ano de 212 a.C., após um cerco de dois anos à cidade de Siracusa, na Magna Grécia, atual Sicília, esta foi capturada pelas legiões romanas. Quando a casa de Arquimedes – que com seus engenhos ópticos e mecânicos retardou ao máximo a queda da cidade – foi invadida pelos romanos, ele estava no quintal desenhando na areia suas figuras e estudos geométricos, quando um dos soldados pisou sobre os mesmos. Noli tangere circulos meos (não toque em meus desenhos), exclamou Arquimedes em seu precário latim, sendo imediatamente morto por uma lança, que destruiu fisicamente este velho filósofo e matemático. Mas não conseguiu eliminar o seu acervo intelectual, que, atravessando os séculos, chegou até nós.







Neste blog republicaremos também artigos da minha coluna semanal BRASILIANA, do jornal MONTBLÄAT editado por FRITZ UTZERI.




sexta-feira, 29 de setembro de 2017

Um Juiz com “J” maiúsculo



          Quando leio estes ataques torpes e violentos contra o Juiz Sérgio Moro, simplesmente por cumprir os seus deveres, me lembro dos ataques e ameaças que o meu pai, Oduvaldo Abritta, sofria por enfrentar os poderosos (Ler em http://observatoriodaimprensa.com.br/jornal-de-debates/juizes_algemas_e_imprensa__ontem_e_hoje/  )
Por coincidência, o meu pai começou sua carreira como Juiz de Direito no Território Federal do Iguaçu, comarca de Clevelândia, que foi posteriormente extinto, passando a pertencer ao Estado do Paraná.


Clevelândia, 1946.  Oduvaldo Abritta é o último à esquerda.