No ano de 212 a.C., após um cerco de dois anos à cidade de Siracusa, na Magna Grécia, atual Sicília, esta foi capturada pelas legiões romanas. Quando a casa de Arquimedes – que com seus engenhos ópticos e mecânicos retardou ao máximo a queda da cidade – foi invadida pelos romanos, ele estava no quintal desenhando na areia suas figuras e estudos geométricos, quando um dos soldados pisou sobre os mesmos. Noli tangere circulos meos (não toque em meus desenhos), exclamou Arquimedes em seu precário latim, sendo imediatamente morto por uma lança, que destruiu fisicamente este velho filósofo e matemático. Mas não conseguiu eliminar o seu acervo intelectual, que, atravessando os séculos, chegou até nós.







Neste blog republicaremos também artigos da minha coluna semanal BRASILIANA, do jornal MONTBLÄAT editado por FRITZ UTZERI.




domingo, 21 de abril de 2013

METRÔ: Trilhos da Incúria


Dizem ser praticamente impossível desaparecer com um cadáver.  Isto fica evidenciado, mais uma vez com as obras do Metrô na Praça Antero de Quental no Leblon, Rio De Janeiro.  Conforme observamos na Foto 1, ao ser escavada a rua, apareceram os trilhos dos antigos bondes que circulavam no Rio, mostrando a incúria de antigos governantes que acabaram com o transporte de massa e continuam hoje enganando a população, estendendo os trilhos em uma linha de Metrô mais do que saturada.
Se observarem bem – ver de um lado e de outro do poste à direita –, junto aos trilhos podemos observar pequenos furos onde passavam os dormentes já apodrecidos.  Os trilhos encontrados são os ossos do cadáver.  Os dormentes, os tecidos moles já desaparecidos.
Bem, por falar em trilhos, este patrimônio irá desaparecer, tal as madeiras nobres da Transamazônica da ditadura?

E este enorme poste visto na Figura 2 ( já retirado) que era para instalar câmaras de controle de trânsito da prefeitura, e foi instalado dentro do canteiro de obras do Metrô?  É assim que some o dinheiro público!
E agora?  Prometeram construir o Metrô em dezoito meses.  Quase oito meses já se foram e nada!
Foto 1. T.Abritta, 2013
 
Foto 2. T.Abritta, 2013
 

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