“A Nova Direita Brasileira” parece
estar chegando a um esgotamento em sua capacidade de enganar e criar falsas
realidades, mesmo com gigantescos investimentos na chamada
imprensa-diário-oficial com suas Não
Veja, Isto Não É, Fora de Época e Falácia Capital. A revista Veja
desta semana ainda insiste com uma entrevista, onde Dilma declara: “Não
vou transigir com a corrupção”.
Afirmação tão crível como se acreditássemos que os terninhos vermelhos
da “presidenta” asseguram sua verve
revolucionária-progressista-socialista.
Foto 1 – Chapa Branca ou Cinza? Centro, Rio de Janeiro-RJ. Foto T.Abritta, domingo, 11 de março de 2012
às 16 horas e 30 minutos.
“O círculo de ferro da corrupção”
envolvendo os três poderes da república começa a se romper e mesmo seus
agentes plantados em tribunais superiores temem enfrentar a força da opinião
pública.
Agora, acuados, partem para a
repressão, perseguindo o povo que sofre nos precários sistemas de transportes
públicos de trens, metrôs e barcas. Nas
obras do PAC e reivindicações
trabalhistas de servidores públicos, sempre a violência da Força de Segurança Nacional e de tropas militares transformadas em
milícias do poder. Em certo sentido
voltamos aos tempos da ditadura, com uma propaganda governamental tentando
criar o mito do “Brasil potência mundial”.
Para isto Dilma mantém no oriente médio a fragata União, equipada com helicópteros, mergulhadores e os mais modernos
equipamentos para “garantir” a paz. Só
não interceptam os submarinos israelenses, que ao arrepio das decisões das Nações Unidas, navegam equipados com
artefatos nucleares, a par das três centenas de bombas nucleares de seus
arsenais terrestres.
Enquanto isto, aqui na terrinha,
submarinos afundam, sem nunca terem entrado em combate, porta aviões pegam fogo e
bases na Antárctica explodem, envergonhando os brasileiros ao poluírem este
continente.
Toda a nossa infra-estrutura está
abandonada: estradas, hospitais, educação, segurança e forças armadas. A prioridade é a geração de lucros e propinas
para mover a máquina de poder, base do nosso “Capitalismo Reverso”,
onde eficiência e livre iniciativa há muito foram esquecidas em nome de
negociatas como mostradas nos meios de comunicação.
Mas, recentemente, duas esperanças tomam
corpo. A primeira é a disposição da
sociedade brasileira em não aceitar farsas jurídicas que assegurem a
impunidade. Para isto, já cresce um
movimento de indignação e resistência civil, pregando a suspensão do pagamento
de impostos, taxas e tarifas de serviços públicos que abastecem as entranhas da
corrupção.
Estamos simplesmente diante de uma
QUAESTIO FACTI, uma questão de fato, que é a corrupção nos oprimindo e se
escondendo em privilégios jurídicos que deveriam facilitar a Justiça e não
impedir a punição de culpados! Qualquer QUAESTIO JURI, como, por exemplo,
alegar foro privilegiado e outras regalias vão por terra diante de nossos
princípios constitucionais.
O segundo dado importante é a
disposição de setores da banda judiciária sadia em aplicar a Constituição em
toda sua plenitude, pondo um ponto final em interpretações elásticas que sempre
beneficiam os detentores do poder.
Neste sentido, os conceitos de crime
continuado e ocultação de cadáveres aplicados aos crimes da ditadura, em breve
se somarão ao fim da “Doutrina Lula” de que dirigentes
públicos são inimputáveis.
Afinal, cadeia também foi feita para
ministros, senadores, deputados e até desembargadores e presidentes que fecham
os olhos para os crimes sob suas administrações.
Os primeiros sinais desta disposição
podem ser vistos na denúncia contra os dirigentes da Chevron por um rosário de crimes.
Em breve terminarão as tais
“rigorosas investigações” determinadas pela “presidenta” aos suspeitos de
chefiarem órgãos dominados por corruptos.
Com o fim destas farsas, os dirigentes públicos serão simplesmente os
primeiros a serem indiciados, como Lula deveria ter sido responsabilizado no
episódio dos mensaleiros.