Quando vejo a China lançando uma
estação orbital, fazendo explorações no solo de Marte, fico pensando neste país
que conheci há pouco menos de trinta anos.
Lá estive em julho de 1992 em pleno
verão. Grandes cidades, como Xangai,
eram constituídas de casas simples, mas tudo limpo e organizado. Pelas manhãs eu ficava admirado em ver da
janela do hotel uma multidão de pessoas praticando tai chi chuan. Para mim, aqueles movimentos coordenados eram
a chave do progresso deste povo: união, organização e educação.
Nas largas e imponentes avenidas de
Pequim poucos carros circulavam em meio às bicicletas.
Quando encerrava o trabalho nas
indústrias, uma massa compacta de bicicletas tomava as ruas. Mesmo as operárias, se vestiam com roupas de
seda, o que as tornava ainda mais belas.
Lá iam para casa, pedalando suas bicicletas, prendendo as saias com
pregadores de roupa para não deixar que voassem, exibindo suas pernas e um
pouquinho mais.
Via-se poucos visitantes estrangeiros,
mas Pequim e suas atrações era invadida por uma massa de turistas chineses –
vindos de cidades do interior – que aproveitavam as férias de verão e a melhora
do nível de vida para conhecerem seu país.
Hoje, neste mundo globalizado, seria
impensável conhecer alguém que nunca havia visto uma pessoa com o tipo físico
como o da Cristina, minha mulher (ver fotos abaixo).
Em meio à multidão que visitava a
Muralha da China, Cristina era disputada como se fosse um ser de outro planeta.
Todos pediam para tirar fotografias com ela.
Era um gigantesco mundo pequeno...
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