Para a “Presidenta”,
o que interessa é o voto fácil. Pode vir
da corrupção, de criminosos, de desmatadores ou mesmo sujo de sangue, ainda
fresquinho, como de seu aliado Sérgio Cabral.
O sangue secará e a “Nova Direita” sempre no poder, longe da Democracia,
perto da Ditadura, ainda que hoje comemoremos os cinquenta anos do golpe de
primeiro de abril de 1964.
Enquanto todos permanecem calados, apenas embolsando
os lucros saqueados deste Brasil que sofre, no bairro de Madureira, Rio de
Janeiro, a tragédia:
Cláudia da Silva Ferreira, de 38 anos, moradora no Morro
da Congonha, em Madureira, no Subúrbio do Rio, saiu para comprar pão e foi
atingida no rosto e nas costas por tiros.
Ainda viva, foi jogada no porta malas de um carro policial e depois
arrastada, morrendo com o corpo descarnado e ossos aparentes.
Este é o cotidiano de milhões de pessoas nesta
cidade, onde mais de mil comunidades são dominadas por criminosos.
Enquanto isto o Governador Sérgio Cabral e seu
secretário Beltrame insistem na farsa das UPP’s com o apoio da imprensa
marrom e de jornalistas como Zuenir Ventura.
Já está na hora do Ministério Público Federal
investigar esta turma, inclusive suas conexões no governo Dilma, por esta
política de estado baseada na tortura, violência e morte.
O silêncio da Secretária de
Direitos Humanos, Maria do Rosário, é a marca da violência destas insensíveis
mulheres do poder.
Eu chorei ao ver tal cena.
ResponderExcluirCada dor traz a minha dor de volta: impune até hoje!
Nem apoio da Comissão de Direitos Humanos eu consegui!
Muito triste.
Neste Rio de violência extrema, assusta mais ainda a indiferença com as tragédias individuais. O cineasta Eduardo Coutinho (1933-2014), tragicamente assassinado, em entrevista destacava este ponto: "...não estou interessado em filmes políticos, sociais, genéricos. Nada que é genérico me interessa. Quero saber das pessoas que eu filmo, só".
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